Até o século passado, quando ainda ressoavam fortemente os preceitos de Frederick Taylor – com o taylorismo – e Henry Ford – com o fordismo -, cada membro de uma equipe era responsável por uma única função e desconhecia os demais processos dentro do sistema produtivo em massa. O líder, naquele sistema, tinha a postura de herói, centralizava totalmente a autoridade e as decisões e os subordinados não tinham nenhuma liberdade de escolha. Era algo como: ‘Entre, mas deixe sua mente do lado de fora.
Faça apenas o que eu mandar. Desde a introdução do modelo Toyota de gestão, na década de 1980, o papel do líder e de seus subordinados sofreu diversas transformações. De acordo com a metodologia Lean, ninguém nasce líder, mas a liderança pode ser aprendida e ensinada. É possível e necessário desenvolver habilidades diárias de liderança em todos, que podem aprender a liderar em seu ambiente imediato.
Em um sistema Lean, a raiz de todo sucesso está em utilizar a compreensão técnica para ajudar os clientes a resolverem seus problemas. E a chave para a satisfação do cliente é a satisfação de toda a equipe em atende-lo, alcançando as metas de lucros e o desenvolvimento de pessoas.
De acordo com o consultor em gestão Lean e diretor geral da Staufen Táktica, Dário Spinola, os líderes de equipes não devem somente avaliar, gerenciar, lidar com incentivos ou promover membros da equipe. “Os membros da equipe trabalham com o líder e não para ele. O líder não supervisiona, ele ajuda a equipe a atingir seus objetivos diários e suporta esforços de melhoria”, explica.
Quando uma equipe se depara com um problema, ela se mobiliza para entende-lo e buscar uma solução, contando com o suporte e estruturação do líder, que, entre outras funções, verifica se é um problema real ou não, questiona e direciona, incentiva e apoia o pensamento e as iniciativas, além de manter uma atitude positiva e amigável para um bom espírito de equipe.
Quando um funcionário falta, o líder da equipe assume essa posição. Se alguém está com problemas com relação ao trabalho que executa, o líder da equipe aparece e ajuda. É papel do líder ainda traduzir os objetivos estratégicos em metas desafiadoras, padronizar processos e criar gestão visual, que torna claro o que a equipe precisa resolver e utiliza ao máximo as competências e capacidades de cada funcionário. A equipe não quer que o líder dite as regras para solucionar um problema, mas espera que ele possa clarificar os processos para que visualizem os desvios e possam corrigi-los. “No pensamento Lean, a clareza não consiste em dar instruções claras, mas um senso claro de direção para que qualquer pessoa possa usar sua iniciativa e criatividade para ajudar o negócio e participar do seu sucesso”, finaliza Dário Spinola.
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