Kata significa forma e está presente em diversas artes marciais. O Toyota Kata foi desenvolvido após longos anos de pesquisa sobre o comportamento das equipes de liderança da Toyota Motors. Recebeu este nome pois tem como objetivo praticar de forma repetitiva os “movimentos” necessários para a execução da melhoria continua.
Quando se fala em produtividade no Brasil, podemos dizer que no setor de commodities é alta e tem crescido bastante, na indústria manufatureira é baixa e está estagnada e no setor de serviços, a produtividade, em geral, é muito baixa. O problema é que esse setor é responsável por 70% do PIB e já emprega…
Afinal, por que o 5S é tão importante? O 5S é provavelmente a ferramenta mais conhecida e mais utilizada entre as metodologias de excelência. Ela foi criada na Toyota nos anos 1950 para servir de base, como um pré-requisito para o estabelecimento de todo o Sistema Toyota de Produção. O 5S tem inúmeros benefícios, mas…
Afinal, o que está por trás do termo “Ágil” e como este assunto está sendo interpretado e implementado na prática pelos consultores da Staufen? Jan Haug é engenheiro industrial e faz parte do time da Staufen AG há 13 anos. À frente da unidade de Desenvolvimento Lean, junto com sua equipe, ele trabalha há anos…
Se você caiu nesta página, imagino que provavelmente você já ouviu falar do ciclo PDCA. Mas quer que a gente te explique um pouco mais em detalhes como funciona esta metodologia. Acertei? Então vem comigo! 😊 O conceito PDCA O Plan-Do-Check-Act (ou Planejar-Executar-Checar-Agir) é um conceito fundamental que nasceu na década de 1920, criado por…
O Lean começou a partir do método Kanban, e Kanban é uma “máquina de confiança“. Existem quatro elementos para o Kanban: um kanban para a produção de vídeos Vou te dar um exemplo. Tenho um projeto em conjunto com alguns colegas da Lean Sensei Partners para a criação de vídeos curtos de conteúdo. Aqui está…
Cada líder Lean deve possuir e desenvolver estas cinco características: Compromisso; Paixão pelo aprendizado; Empatia e inteligência emocional; Poder de tomada de decisão e Liderança pelo exemplo.
Você sente que os problemas no dia a dia das operações são recorrentes? Você sente que a equipe de liderança está atuando como “bombeiros”, somente “apagando incêndios”? Sente falta de soluções mais robustas e sustentáveis? Saiba que não está sozinho. O sucesso em um processo de Transformação Lean passa, necessariamente, pelo envolvimento da liderança na…
O mapeamento de fluxo de valor (VSM) é uma metodologia para acompanhar e registrar um processo, com o objetivo de separar as etapas que agregam daquelas que não agregam valor ao seu produto ou serviço. O mapeamento de fluxo de valor, ou value stream mapping, começou a ser conhecido, fora da Toyota, na década de…
significa uma melhoria na liderança e organização no caminho para uma empresa Lean. Os métodos e ferramentas empregadas têm o objetivo de melhorar a interação entre gestores e colaboradores, pois estes são os responsáveis por promover a solução de problemas e a melhoria de processos. Visualização transparente, compreensão e gestão tomam um papel importante no Shop Floor Management
Muita gente se engana quando diz que o grande objetivo do Lean é eliminar desperdícios… pode ser uma questão semântica, mas, na verdade o objetivo do Lean é, em primeiro lugar, satisfazer os clientes, e para isto é preciso entender muito bem o que é valor para eles.
O mundo mudou. Hoje em dia, não é mais suficiente apenas proteger o seu negócio, você também precisa estimular um novo crescimento usando metodologias digitais. A excelência operacional e todos os métodos relacionados fornecem uma base essencial, mas não são mais suficientes para garantir a prosperidade.
Neste artigo, você vai aprender alguns conceitos básicos do Lean – como valor e desperdício – vai aprender uma técnica para enxergar e identificar desperdícios na sua área. Por fim, você vai aprender todos os requisitos para uma boa rota genba e vai colocá-los em prática.
Por que vamos ao Gemba? O primeiro ponto é que nós queremos testar as nossas hipóteses sobre como as coisas realmente acontecem. Ao procurar problemas, descobrimos onde nossas suposições estavam certas e o que precisamos repensar.
A maioria das pessoas com as quais converso costuma afirmar que gosta do home office ou, ao menos, da possibilidade de usufruir dele em alguns momentos. Eu inclusive. A pandemia e o isolamento social nos levou abruptamente a deslocar nossos postos de trabalho para casa de forma muito rápida e, muitas vezes, muito pouco estruturada. Simplesmente, processos que ocorriam dentro das empresas foram separados e pulverizados dentro de nossas casas. Enquanto não havia outra alternativa, tudo bem: era isso ou nada, vale o esforço. Mas a impressão de que „tudo“ seria muito melhor se feito de forma remota foi rapidamente comprovada como um ledo engano.
O primeiro sinal visivel desta comprovação é o fato de que as reuniões se multiplicaram. O tempo de jornada de trabalho aumentou, a quantidade de repetições e interações desnecessárias se multiplicou e a percepção de nivel de estresse aumentou.
Existem casos em que a produtividade pode ter aumentado? Sim, é claro. Tipos de trabalho que demandam alto grau de concetração, de forma autônoma, com baixa necessidade de interação, podem ter sim sua eficiência aumentada. Porém esses casos são cada vez mais raros no mundo em que vivemos. Quanto mais complexo e interativo o trabalho se coloca, mais a distância atrapalha ao invés de ajudar. Analisar estas frases somente pelo ponto de vista técnico, isto é, excluíndo aqui benefícios pessoais da prática, a conclusão é que processos que já eram pouco eficientes dentro das empresas, ao serem deslocados e pulverizados de forma remota, perderam, sim, muita produtividade.
Emoções e gostos à parte, aqui vão os reais motivos dessa ineficiência:
– Multilocalização: Aquilo que já não funciona bem estando próximo, raramente funcionará melhor à distância.
– Processo desestruturado: É imprecindivel criar processos com fluxo claramente definido, estruturados em sistemas informatizados e monitorados de todo roteiro da transformação da informação. Caso contrário, estaremos lidando um possível caro e arriscado improviso. „Fazer por e-mail“ não é a definitivamente a melhor forma de estruturar processos.
– Medição do desempenho: Sem ferramentas que permitam o monitoramento completo do desempenho dos processos, cria-se uma série de atividades redundantes e desnecessárias para conseguir „extrair“ a real situação atual, seu desempenho e indicadores.
– Gestão à distância: Sem ter visibilidade da operação, a tendência das lideranças é praticar o microgerenciamente, isto é, se aproximar demais a ponto de sobrepor responsabilidades de seus liderados e perder a visão do todo, do que é relevante e prioritário.
É imprescindível, como já falamos, que os processos sejam muito bem desenvolvidos para que funcionem bem de forma remota e que a gestão tenha ferramentas para enxergar a atuação quando necessário.
Só assim se torna possivel e plausível a tão sonhada eficiência. No home office ou onde quer que seja.