Agritech Supplier Summit 2023 reuniu centenas de altos executivos da Europa e das Américas em Augsburg, na Alemanha

As vendas de equipamentos agrícolas atingiram bons resultados nos últimos dois anos e meio, que foram marcados pelas graves crises econômicas decorrentes da pandemia de covid-19 e da guerra entre Rússia e Ucrânia. Entre janeiro e dezembro de 2022, por exemplo, o mercado permaneceu em volumes maiores do que antes da pandemia de 2020, apesar da inflação e incerteza geopolítica, e as perspectivas permanecem positivas para os próximos anos, em resposta à crescente demanda por alimentos em quantidade e qualidade.

Com este cenário como pano de fundo, a edição 2023 da Agritech Supplier Summit reuniu em Augsburg, na Alemanha, mais de 300 participantes, em grande parte gestores e altos executivos de diversos países da Europa e das Américas, para discutir temas como os impactos gerados pela análise de dados, a sustentabilidade, as mudanças climáticas e a economia circular para o setor agrícola, que não para de crescer em todo o mundo.

No palco da Agritech Supplier Summit, diversos especialistas ainda trouxeram as últimas novidades relacionadas às cadeias de suprimentos de máquinas agrícolas, com palestras, painéis e grupos de discussão que promoveram intensas trocas de experiências. Marcaram presença no evento executivos de multinacionais com forte presença no Brasil, como a Tupy, Schulz, Basf, CNH Industrial, Continental, Dana, Bosch, Schaeffer, entre outras.

Além dos temas-chave, o evento destacou a importância da liderança feminina no segmento, trazendo grandes nomes para o painel Winds of Change, como a diretora global de tecnologia de manufatura avançada da AGCO Corp., Susanne Lauda, a general manager da Saint-Gobain SEKURIT Transport Division, Simona Piumatti, o vice-presidente executivo EMEAI da Sherwin-Williams, Flavio Marchi, e a consultora partner da STAUFEN, Nathalia Yamanaka.

De acordo com a consultora da Staufen, a iniciativa da Agritech reforça a discussão do papel da mulher em cargos de liderança em todo o mundo e os grandes resultados alcançados por companhias multinacionais que vêm investindo fortemente para ampliar o quadro de mulheres na alta gestão. “Certamente iniciativas como esta são um grande passo, mas precisamos ir além. Ainda é muito desproporcional o número de mulheres em um evento como este – não somos nem 10%. Esta realidade precisa mudar”, avalia Nathalia Yamanaka.