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Shop floor Management na Manutenção da Mahle Itajubá

September 5, 2017 | News Brazil
No segundo semestre de 2016 a unidade de anéis de pistões da Mahle de Itajubá iniciou o desdobramento do Shop floor Management (SFM) para áreas de suporte à produção, iniciando pela manutenção.
Apesar do pessoal da manutenção já participar das reuniões, soluções e confirmações de processo junto à produção, não existia ainda um foco voltado para os problemas da manutenção, a participação se restringia a responder as necessidades da produção.
O responsável pela implementação foi o Chefe de manutenção da planta Mahle de Itajubá, Adalberto Peres, a primeira atividade foi a definição de indicadores: “Utilizamos os indicadores com base na priorização S Q D C. Assim:
SEGURANÇA: Acidentes com ou Sem Afastamento: registro dos indicadores.
QUALIDADE DA MANUTENÇÃO: Retrabalho da Manutenção CORRETIVA e PREVENTIVA. Este é um ótimo indicador de qualidade da manutenção pois ele nos mostra a qualidade do trabalho realizado e ocorrendo o retrabalho, nos casos mais críticos é possível fazer uma análise através da Metodologia do PDCA-A3. 
DELIVERY: O Indicador de Cumprimento das manutenções preventivas também nos permite acompanhar e medir nosso quadro em relação ao nosso homem x hora. Nos fornece também a visão do cumprimento do plano de preventiva semanalmente!
CUSTO: O indicador de custo de manutenção nos permite fazer a gestão do nosso recurso financeiro disponível. Ele também traz aos colaboradores o valor real de cada item ou componente gerando o conhecimento de valor $ dos componentes! Isto fez com que os colaboradores tivessem mais controles e cuidados com os componentes! ”
 Dentro do Shop floor Management (SFM) um dos pontos principais na rotina da liderança é a priorização dos problemas, através dos top problemas, que são escalonados dentro da estrutura da área: “Os problemas que o supervisor não consegue resolver, ele escalona para o superior imediato na busca do apoio a solução do problema. Caso não se tenha a solução imediata, este vai para o plano de ação com data e responsável! Assim os problemas são pouco a pouco resolvidos! ”, confirma Adalberto Peres.
Ainda sobre a priorização dos problemas, outro benefício é a visualização dos mesmos: dentro do SFM os problemas são oportunidade de desenvolvimento dos colaboradores e melhoria dos processos, colocar os problemas em evidência e não os esconder é chave para a melhoria dos indicadores e desenvolvimento dos colaboradores: “O SFM trouxe o melhor caminho para priorizarmos as pendências das áreas de manutenção. Também o SFM coloca em evidência os vários problemas que não eram resolvidos e ficavam pendentes por muito tempo! ” complementou Adalberto.
O SFM também otimiza a gestão, o foco nos principais problemas da área, direcionamento de ações através de indicadores de performance e o uso de centro de informações, facilita a gestão dos times e da área, de acordo com Adalberto, “hoje é possível também fazer a gestão da área através do quadro de SFM! ”
O Shop floor Management tem como principal objetivo o desenvolvimento de colaboradores através do relacionamento “Mentor & Mentee”, entretanto esse processo não é tão simples e rápido, necessitando de um desenvolvimento da liderança para que esses atuem como mentores. De acordo com Adalberto, existe um desenvolvimento dos colaboradores pelos líderes, mas ainda muito prematuro, os líderes da manutenção ainda estão em fase de aprendizagem e desenvolvimento para se tornarem mentores.
Um dos principais indicadores para manutenção foi o de retrabalho de manutenções (corretiva ou preventiva), o indicador foi desenvolvido para orientar a manutenção ao seu cliente principal: as áreas produtivas. Dessa forma, toda vez que um equipamento mostrasse algum problema após uma intervenção da manutenção, esse era apontado como retrabalho (assim como acontece quando recebemos nosso carro com problema da concessionária após manutenção).
A ferramenta escolhida para tratativa desse retrabalho foi o PDCA-A3, assim, além de corrigir os problemas os colaboradores entendem as reais causas, e podem desenvolver melhorias durante o processo de correção dos problemas: “Já aprendemos muito com esta ferramenta (PDCA-A3), corrigimos nossos roteiros de preventivas através das realimentações via PDCA e também a melhoria dos equipamentos. Esta atividade do PDCA também proporciona o desenvolvimento de nosso pessoal estimulando-os a pensar e neutralizar as causas das quebras de equipamentos! Este é um item que melhorou muito com o SFM, porém em áreas muito grandes como a usinagem, ainda temos muitas oportunidades de melhoria! ” disse Adalberto.

MANTENHA-SE ATUALIZADO

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