Pesquisa realizada pela Staufen mostra que empresas do Leste Europeu não estão preparadas para rápidas mudanças

April 2, 2020 | News Brazil

Nas empresas, a estrutura, os processos, a gestão e a cultura corporativa, assim como os colaboradores e suas qualificações, devem se adaptar à mudança, só então as soluções tecnológicas podem gerar resultado. O estudo “Success in Change – Hungary” mostra que ainda há espaço para melhorias nestas áreas na economia húngara. As empresas ainda não estão prontas para rápidas mudanças, como as que estão enfrentando neste momento de crise gerada pela COVID-19

A Hungria é um dos países mais bem-sucedidos do Leste Europeu. Seu desenvolvimento dinâmico e seu estreito relacionamento com empresas alemãs e de outros países ocidentais da UE aumentaram seu desempenho económico. No entanto, muitas empresas ainda estão organizadas de forma tradicional. 62% têm uma cultura de gestão fortemente orientada para a hierarquia. Além disso, cerca de 64% dos colaboradores trabalham apenas de acordo com os regulamentos e demonstram pouca iniciativa pessoal. Estes são os resultados do estudo “Success in Change – Hungary”. A Staufen entrevistou extensivamente mais de 100 empresas húngaras para a realização deste estudo.A partir dos resultados da pesquisa, foi criado um “Change Readiness Index” (CRI), que indica a adaptabilidade das empresas húngaras em uma escala de no máximo 100 pontos. Ao considerar as áreas de estruturas, processos, liderança e cultura empresarial, bem como colaboradores e qualificações, o índice quantifica a capacidade das empresas industriais de se manterem a par do atual dinamismo económico. Foram examinadas as indústrias automobilísticas e de equipamentos eletrônicos, bem como de engenharia mecânica e de instalações.

A economia e o mercado de trabalho estão mudando rapidamente

Na Hungria, as empresas dos dois primeiros setores são particularmente importantes. Elas são caracterizadas pelos seguintes desenvolvimentos de mercado: O conflito comercial entre os EUA e a China, Brexit e o desenvolvimento ainda incerto da eletromobilidade, por exemplo, aumentaram significativamente a incerteza do mercado. Como resultado, as empresas têm se concentrado em cortar custos e em conter os investimentos.

Ao mesmo tempo, o bom desenvolvimento econômico provocou mudanças no mercado de trabalho nos últimos anos. A taxa de desemprego caiu enquanto os salários dispararam. Este desenvolvimento causou uma alta rotatividade de funcionários entre as empresas. Portanto, elas precisam urgentemente aumentar a fidelidade dos funcionários qualificados, por exemplo, através de ofertas de treinamento adicional e de uma melhor cultura de gestão.

Em geral, as empresas húngaras estão passando por um processo de mudança rápida. 77% dos gestores afirmaram no estudo que a sua empresa estava mudando de forma significativa ou mesmo muito significativa. 67% dos respondentes atribuem esta dinâmica ao progresso tecnológico, à digitalização e à crescente individualização dos produtos.

Espaço para melhorias na cultura de liderança

O estudo mostra que as empresas superestimam sua vontade de mudar. Existe uma clara lacuna entre a percepção da vontade de mudar e o Change Readiness Index efetivamente medido. Enquanto esta lacuna na percepção é menor em relação aos processos, a qualidade da cultura de liderança (com um valor real de CRI de 50) diverge significativamente da auto-avaliação com uma diferença de 17 pontos.

O estudo ainda mostra que muitas empresas ainda têm um longo caminho a percorrer para estabelecer uma cultura verdadeiramente propícia para mudança, em termos de responsabilidade pessoal, confiança, cultura do erro positivo e espírito pioneiro. Em particular, os gestores devem utilizar métodos de melhoria contínua e motivação positiva – em vez de atribuírem culpas. Afinal, cerca de metade dos gestores que responderam à pesquisa reconhecem o problema. Eles acreditam que os processos, as qualificações dos funcionários e a cultura de liderança devem ser adaptados à nova dinâmica.

Da perspectiva das empresas, especialmente os processos já estão adaptados à mudança. 64% dos executivos afirmaram que seriam verificados quanto à sua viabilidade futura. Mas uma análise mais atenta mostra que as mudanças vêm principalmente de cima. No entanto, a demanda por competência dos funcionários em relação aos processos de melhoria permaneceu baixa até agora; em apenas um terço das empresas, os funcionários trabalham e reagem de forma independente.

Implementação consistente da Gestão Lean

“A digitalização também está na ordem do dia na Hungria, mas as empresas precisam primeiro fazer a lição de casa”, diz o Country Manager Balázs Garliczky. “Elas precisam de processos enxutos, estruturas dinâmicas e um sistema de gestão moderno”. Um elemento importante de mudança é a introdução da Gestão Lean em todos os níveis. Menos da metade das empresas introduziram processos lean, mas tiveram boas experiências com eles. “O estudo mostra que uma implementação consistente melhora de forma decisiva a prontidão para a mudança. Cada aumento no nível de maturidade lean aumenta o CRI. A Gestão Lean torna as empresas adaptáveis e cria uma organização mais sustentável,” diz o consultor da Staufen, Garliczky.

Clique aqui para acessar o estudo completo e gratuito em inglês!

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