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Estudo: “Cena do crime” mesa de trabalho! – em várias empresas, o fluxo de valor emperra bem longe da produção

September 8, 2016 | News Brazil
Dentro das fábricas já não dá para continuar sem ele, mas nas demais áreas da empresa frequentemente ainda continua a se trabalhar sem o Lean Management. Apenas uma em cada cinco empresas tem áreas como P&D (pesquisa e desenvolvimento) ou outras áreas administrativas funcionando de acordo com métodos do Lean Management. Lentamente, no entanto, há uma mudança de pensamento e as empresas estão mais focadas em estabelecer a cultura Lean em todos os departamentos.  Isso é mostrado pelos resultados do estudo “25 anos de Lean Management”, conduzido pela empresa de consultoria Staufen em cooperação com a Universidade de Darmstadt, no qual cerca de 1.350 gestores de empresas industriais alemãs foram questionados em relação a este tema.
“Nas áreas conhecidas como indiretas, tais como vendas, compras, controlling, pesquisa e desenvolvimento ou também no RH, o desempenho pode ser aumentado significativamente focando-se no essencial” – diz Wilhelm Goschy, Executive Board Member of Staufen AG. “Uma análise direcionada permite reconhecer rapidamente quais as parcelas de desperdícios e quais contribuem decisivamente para a criação de valor“.
A organização orientada ao fluxo de valor também nas áreas não diretamente relacionadas à produção, reduz suas interfaces, melhora a comunicação e cria prazos de entrega significativamente menores, com melhoria simultânea da qualidade. Além disso, um local de trabalho mais organizado, com mais padronização e transparência, simplifica a cooperação. “Menos interfaces e competências bem definidas nas equipes fazem com que não apenas departamentos sejam individualmente mais ágeis”, continua Wilhelm Goschy, “mas também os relacionamentos e a cooperação com outras áreas da empresa apresentem um enorme potencial e os atritos sejam minimizados”. 
A importância de uma cultura Lean interna abrangente torna-se evidente quando tratamos de pesquisa e desenvolvimento. Aqui, o alcance se estende da pesquisa básica, nem sempre intimamente relacionada ao produto, até a cooperação sucessiva de trabalhos com a produção, até se iniciar um novo ciclo de produção em série. “A única maneira de se evitar equívocos perigosos e esperas desnecessárias é com interfaces bem definidas e requisitos claramente formulados em relação a quem deve entregar o que, quando e onde. ”, diz o especialista Goschy. “Quanto maior o número de áreas distantes da produção a internalizar essa consciência, maior a probabilidade da empresa se tornar uma empresa Lean – uma “Lean Enterprise”.
Sobre o estudo de “25 anos de Lean Management”
O estudo foi cientificamente apoiado pelo Prof. Dr. Engo. Joachim Metternich do Instituto de Gestão da Produção, Tecnologia e Máquinas-ferramenta (PTW) da Universidade Técnica de Darmstadt. O ponto de partida da investigação foi o livro “ The Machine that Changed the World“, o qual, 25 anos atrás, estabeleceu o reconhecimento internacional do Lean Management. “Houveram numerosas tentativas antes da década de 90 para tornar o trabalho industrial mais eficiente e mais eficaz. No entanto, apenas com a publicação de James Womack, Daniel Jones and Daniel Ross, uma nova cultura de gestão, causou uma mudança duradoura nos padrões de pensamento nas fábricas”, explica Goschy. Daniel Jones foi um dos palestrantes do Best Practice Day 2016 promovido pela Staufen, que aconteceu em Julho de 2016 na Alemanha.  

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