Best Practice Day contará com a presença do jornalista Alexander Busch

A economia do Brasil tem condições de sair mais fortalecido da crise. O Brasil enfrenta grandes desafios. A crise política e econômica mais profunda nos últimos anos mostra que estar na posição entre as dez economias mais fortes não está garantida. O Brasil não pode se restringir a distribuição do dinheiro que vem da exportação de commodities e animar a conjuntura com o consumo interno. Com isso, um rebaixamento para a segunda divisão da economia global será inevitável. O governo fez uma reviravolta na política economia e reconhece a demanda por reformas. Existem boas perspectivas que o ano 2015 será um ano marcado pela retomada da economia brasileira. Mas para isso, as empresas não devem contar para que o governo crie as condições adequadas. Isso é arriscado. Uma retrospectiva na história das empresas brasileiras mostra que somente as que se prepararam para o nível global do mercado através de exportações e investimentos no exterior tem a condição para crescer e gerar valor.  As histórias de sucesso do Brasil na indústria de transformação demostram isso. Especificamente, as empresas de médio porte não devem esperar que o governo as ajude em seus com projetos, contratos ou financiamentos para sair da crise. O futuro econômico do Brasil depende significativamente da capacidade das empresas aproveitaram as vantagens internas que ainda existem, para produzirem produtos e serviços de alta qualidade. Isso é possível através das cadeias de suprimentos mais verticais (produção local) e com a expansão para novos mercados no exterior. Com abertura internacional e produtos mais sofisticados os fatores negativos do Brasil pesarão menos. Ao caminharem assim, as perspectivas são boas para que a economia brasileira saia estável e fortalecida em cinco anos.